Aprender

O Serviço Educativo do Museu do Calçado recebe alunos e professores, mediante marcação prévia, sendo o acompanhamento realizado por monitores especializados que orientam a visita e as oficinas de acordo com a idade e o nível de escolaridade dos visitantes.
Para que a visita tenha o sucesso esperado é necessário existir uma estreita colaboração entre os técnicos do Serviço Educativo e os professores acompanhantes, pelo que se sugere que o professor desenvolva primeiramente uma visita preparatória ao Museu do Calçado.

 

Em função dos públicos e dos interesses didático-pedagógicos, disponibilizamos as seguintes tipologias de atividades:
1. Visita guiada - constituída apenas pela visita guiada à exposição permanente e/ou temporária. Esta visita pode ser geral ou temática.
2. Visita guiada + oficina - constituída pela visita à exposição permanente e/ou temporária seguida da realização de uma oficina de trabalho previamente escolhida.
3. Oficina – este módulo consiste na realização de um atelier escolhido pelo visitante no espaço destinado ao Serviço Educativo.

 

PROGRAMAS PEDAGÓGICOS

Com o objetivo de atender à grande diversidade de necessidades e expetativas dos visitantes, concebemos diferentes programas pedagógicos:

Programas para grupos escolares, destinados especificamente a Educação Pré-escolar, 1º, 2º, 3º Ciclos de Ensino Básico, Ensino Secundário e Ensino Superior; Educadores, professores e formadores.

Programas abertos ao público, dirigidos a diferentes idades e tipos de grupos, desde crianças dos 3 aos 5 anos, crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE’S), grupos de adolescentes e jovens adultos, famílias e adultos.

 

VISITAS AO MUSEU

VISITAS TÉCNICAS | DOCENTES

Os professores poderão fazer uma visita preparatória ao Museu do Calçado. Esta visita pretende estabelecer e definir os interesses culturais e pedagógicos do professor e adaptar os conteúdos da visita a esses mesmos interesses. O Museu disponibiliza um dossier pedagógico para preparação da visita junto dos seus alunos e para exploração posterior de conteúdos e ações pedagógicas.
As visitas preparatórias são gratuitas para o professor e devem ser reservadas com antecedência.

 

VISITAS TEMÁTICAS

 

O SAPATO MAIS FAMOSO DO MUNDO

O Museu do Calçado abre o seu percurso expositivo com o sapato mais famoso do mundo, o da Cinderela. Partindo do conto tradicional e com a ajuda de um guia caracterizado, os mais pequenos vão descobrir o maravilhoso processo de fabrico de um sapato e conhecer muitos sapatos ao longo da história da humanidade.

Público - Pré-escolar

 

O OFÍCIO DO SAPATEIRO

O processo de fabrico do calçado teve uma grande transformação ao longo do século XX. Esta visita pretende colocar em diálogo o modo de fazer tradicional do ofício de sapateiro e a produção industrial e a sua evolução.

Público - Idade superior a 16 anos

 

HISTÓRIAS DE UMA PASSADEIRA VERMELHA

Do Túnel do Tempo à coleção de Sapatos Notáveis há histórias únicas e irrepetíveis. Do salto vermelho criado por Louis XIV ao tacão agulha de Manuela Azevedo, venha conhecer sapatos com histórias para contar.

Público - Ensino secundário, profissional e superior

 

O QUE É NACIONAL…

Esta visita concentra-se fundamentalmente na história do calçado e do design em Portugal. Fique a conhecer as técnicas tradicionais de fabrico, as regiões de produção, o calçado dos trajes regionais, a realidade da produção nacional, bem como, os designers portugueses mais consagrados. Aprofunde o seu conhecimento sobre a evolução deste sector que se destaca no panorama nacional.

Público - Ensino secundário, ensino profissional, ensino superior, público geral

 

EU ÍA PARA A ESCOLA DESCALÇO

Um dia, não há muito tempo, um senhor, filho de um antigo tamanqueiro, visitou o Museu do Calçado. Contou-nos que quando chegou à escola, no primeiro dia, era o único que tinha sapatos. Tirou os tamanquitos, guardou-os na sacola e foi para aula descalço, como todos os outros. Está lançado o mote para uma visita aos espaços do Ofício de Sapateiro e da Produção Industrial. Esta "visita-diálogo" baseia-se na partilha de histórias e experiências relacionadas com o calçado.

Público - Sénior 

 

OFICINAS PEDAGÓGICAS

 

QUE LAÇADA

Recorrendo a uma cantiga, gestos e outros truques, sentados em roda, os mais pequenos vão aprender a apertar os cordões do sapato. 

 

ASAS NOS PÉS

E se pudéssemos voar com uns sapatos alados? E se pudéssemos ter asas nos pés? Que sapatos nos fariam voar?

 

AS SANJO ANDAM AÍ...

A Sanjo é uma marca de sapatilhas de S. João da Madeira que ficou célebre por todo o país. Por isso, no Museu do Calçado há uma vitrine cheia de belas sapatilhas Sanjo. Depois de verem os diferentes modelos os visitantes irão criar a sua própria sanjo. 

 

AS DOBRAS DE UMA SANDÁLIA

Depois de realizada a visita ao Túnel do Tempo os visitantes ficam a conhecer o primeiro calçado usado pelo Homem. A sandália foi um dos primeiros modelos e variou de uma simples tira sobre o pé até modelos mais complexos. Partindo da técnica de dobras e colagens os visitantes vão criar uma sandália à escala real.

 

DÁ-ME A HONRA DESTA DANÇA?

A história da evolução do calçado está intimamente ligada à história da dança. Nesta oficina, os participantes vão ter oportunidade de experimentar diversos passos de dança característicos de diferentes períodos históricos, como a valsa ou o can-can do século XIX, o charleston dos anos 1920, o rock’n roll dos anos 1950 ou o disco da década de 1980.

 

O MEU PRIMEIRO SAPATO

Recorrendo a técnicas de modelação de calçado utilizadas na indústria, cada visitante é convidado a criar o seu primeiro sapato, tendo em conta as especificidades técnicas das matérias-primas e os diferentes modos de produção.

 

ISTO É UM SAPATO?

O núcleo expositivo “Sapatos de Arte” expõe obras de arte cujo tema principal é o calçado. Esta atividade propõe exatamente trabalhar sobre a frágil fronteira que distingue o sapato enquanto objeto do quotidiano e objeto artístico. Tendo por base uma forma de calçado, os visitantes criam o seu próprio “sapato de arte” e decidem onde colocar essa fronteira.

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